segunda-feira, 28 de novembro de 2011

10 motivos para seu filho aprender o xadrez Este esporte milenar pode ajudar - e muito - no desenvolvimento intelectual do seu filho.

Quais são as vantagens de aprender o xadrez?

1. O xadrez estimula o raciocínio lógico
2. O xadrez ativa a concentração
3. O xadrez desenvolve a tomada de decisões
4. O xadrez aguça a memória
5. O xadrez trabalha a paciência
6. O xadrez demanda a capacidade de planejamento
7. O xadrez aumenta a autoconfiança
8. O xadrez proporciona o respeito ao adversário
9. O xadrez exige responsabilidade
10. O xadrez instiga a imaginação e a versatilidade

O xadrez, que surgiu no Sudoeste da Europa na segunda metade do Século XV, é muito mais que um jogo. Como bem definiu o escritor Johann Wolfgang Goethe, há mais de dois séculos: "O xadrez é um excelente exercício mental". Tal frase é comprovada por estudos como o da Universidade de Hong Kong, que provou por meio da pesquisa do Dr. Yee Wang Fung que os estudantes que jogam xadrez têm uma melhoria de 15% em provas de matemática após o início da prática. Na Venezuela, o projeto Learning to Think Project concluiu que até mesmo o QI de uma criança pode ser aumentado por meio do treino do xadrez. Além disso, a pesquisa de William Levy, do Departamento de Educação de Nova Jersey, nos EUA, mostra que o jogo interfere também em questões pessoais, como a auto-estima e confiança.

Não à toa, a UNESCO mantém o Comitê de Xadrez Escolar, responsável por integrar a modalidade nas escolas e instituições de ensino e visar que a prática seja pedagogicamente produtiva. Muitas instituições de ensino têm o jogo de xadrez em suas grades (extra) curriculares. Em São Paulo, escolas como o Dante Alighieri, Santa Cruz, Santo Agostinho, Santo Américo, entre outras, oferecem aulas do jogo. O Colégio São Luiz rege, anualmente, o Torneio Intercolegial de Xadrez, que proporciona uma competição entre as mais variadas idades e escolas. "São inúmeras as vantagens da prática do xadrez, mas as mais lembradas e verificadas são o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático, atenção e concentração, memória e a criatividade", diz o professor Antonio Carlos de Resende, do Colégio Albert Sabin, que instituiu o xadrez desde a fundação, em 1994.Também no Rio de Janeiro, a moda pegou. Mesmo em escolas públicas. O programa "Aprendendo Xadrez nas Escolas", parceria do Governo com a Federação de Xadrez do Estado, inclui aulas do jogo em cerca de 140 escolas estaduais.

Texto Thais Romanelli

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/xadrez-na-escola-617282.shtml

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Lei permite trabalho para beneficiários


Pessoas com deficiência que recebem o BPC agora poderão tentar o mercado de trabalho sem perder o benefício. O projeto de lei que altera a Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), foi publicado no Diário Oficial da União na última quinta-feira (1º).

Antes, a pessoa perdia o benefício caso tivesse atividade remunerada. A partir de agora, o beneficiário pode ingressar no mercado e ter o benefício suspenso temporariamente. Se nesse período não conseguir se manter no trabalho ou não adquirir o direito a outro benefício previdenciário, ele retorna ao BPC sem precisar passar pelo processo de avaliação.

Outra alteração na lei permite que pessoas com deficiência contratadas na condição de aprendizes continuem recebendo o BPC junto com a remuneração salarial durante o período do contrato.

Leia a Lei nº 12.470 que dentre outros assuntos, alterar regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC) da pessoa com deficiência.

http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=75465

terça-feira, 3 de maio de 2011

Direitos Linguísticos dos Surdos, propostos por Gomes de Matos, em 1984

1. Direito à igualdade linguística. O surdo tem direito a ser tratado linguisticamente com respeito e em condições de igualdade.


2. Direito à aquisição da linguagem. O surdo tem direito a adquirir sua língua materna, a língua de sinais, mesma que essa não seja a língua de sinais.


3. Direito de aprendizagem da língua materna. Todo surdo tem direito a ser alfabetizado em tempo hábil e de se desenvolver linguisticamente, segundo preconizado pela educação permanente.


4. Direito ao uso da língua materna. O surdo tem direito de usar sua língua materna em caráter permanente.


5. Direito a fazer opções linguísticas. O surdo tem o direito de optarpor uma língua oral ou de sinais segundo suas necessidades comunicativas.


6. Direito à preservação e à defesa da língua materna. Como minoria linguística, os surdos têm o direito de preservar e defender o uso da língua materna.


7. Direito ao enriquecimento e à valorização da língua materna. Todo surdo tem direito de contribuir com o acervo lexical da língua materna e de valorizá-la como instrumento de comunicação nos planos local (municipal, estadual, regional, nacional) e internacional.


8. Direito à aquisição/ aprendizagem de uma segunda língua. Todo surdo, após sua escolarização inicial em língua de sinais, tem o direito de aprender uma ou mais línguas (além da materna).


9. Direito à compreensão e à produção plenas. O surdo tem direito de usar a língua que mais lhe convier, oral ou de sinais, no intuito de compreender seu interlocutor e de se fazer entender por ele. No caso do uso da língua oral, o surdo tem direito de cometer lapsos, de se autocorrigir, de empenhar-se a fim de ser claro, preciso e relevante. O mesmo deve valer para a língua de sinais.


10. Direito de receber tratamento especializado para distúrbios da comunicação. Todo surdo tem o direito de reivindicar e de receber tratamento especializado para a aquisição de uma língua oral (se assim desejar).


11. Direito linguístico da pessoa surda. "Direito de ser compreendida" pelos pais; direito de receber dos pais dados linguísticos necessários para seu desenvolvimento linguístico inicial ( no período de aquisição da língua materna). No caso de os pais serem ouvintes, estes devem dar aos filhos surdos a possibilidade de mútua compreensão, aprendendo, tão logo descubram a surdez dos filhos, a língua de sinais.


12. Direito linguístico dos pais de crianças surdas. Direito de aprender e usar sem opressão a língua de sinais, canal natural de comunicação para o filho surdo, para que possa comunicar-se com ela na vida diária e no período em que a interação pais e filhos se faz necessária para a criança.


13. Direito linguístico do surdo aprendiz da língua oral. Direito de "errar" oralmente ou por escrito sem ser punido, humilhado, por opções linguísticas inadequadas; deireito de ser sensibilizado contra os preconceitos e discriminações de natureza linguística (ou sociolinguística).


14. Direito do professor surdo e de surdos. Direito de receber formação sobre a natureza da língua de sinais, sua estrutura e seus usos e de ensinar nessa língua, meio mais natural de comunicação com e/ ou entre os surdos.


15. Direito linguístico do surdo como indivíduo bilíngue. Direito de mudar de uma língua para outra de acordo com a situação que se lhe apresente, desde que assegure a compreensão da mensagem pelo ouvinte.


16. Direito linguístico do surdo como conferencista. Direito de proferir palestras na língua de sinais, fazendo-se compreender e contando, para isso, com intérpretes ouvintes que dominem sua língua de sinais e a língua oral oficial da situação de um congresso, por exemplo.


17. Direito linguístico do surdo de se comunicar com outros surdos. Direito de usar a língua de sinais para se integrar com os outros surdos, primeiro passo para uma integração na sociedade como um todo.



Direitos propostos por Gomes de Matos, em 1984, na Revista Cultura Vozes, conforme citados por Lucinda Ferreira Brito em seu livro Integração Social e Educação de Surdos(1993:79-81)


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Conceito e objetivo da TA

Tecnologia assistiva – TA é um termo ainda pouco conhecido, utilizado para identificar todo o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e, consequentemente, promover vida independente e inclusão.


Em sentido amplo, a evolução tecnológica caminha na direção de tornar a vida mais fácil. Sem nos apercebermos, utilizamos constantemente ferramentas que foram especialmente desenvolvidas para favorecer e simplificar as atividades do cotidiano, como os talheres, canetas, computadores, controle remoto, automóveis, telefones celulares, relógio, enfim, uma interminável lista de recursos que já estão assimilados a nossa rotina e facilitam o desempenho de funções ou tarefas.


Assim, é simples constatar que a tecnologia facilita a vida das pessoas.


Em se tratando de uma pessoa com deficiência, a tecnologia se apresenta não só para facilitar, mas para tornar possível a realização de uma ação necessária ou desejada. Por meio da tecnologia, uma pessoa com deficiência tem possibilidades de mobilidade, controle de ambiente, acesso ao computador, comunicação, realização de tarefas do cotidiano, entre outras atividades.


Cook e Hussey (1995) definem a TA, com base no conceito do American with Disabilities Act – ADA , como uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para melhorar os problemas funcionais encontrados pelos indivíduos com deficiências.


A TA deve ser, então, entendida como um auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária, ou possibilitará a realização da função desejada e que se encontra impedida por circunstância de deficiência ou pelo envelhecimento. Podemos dizer que o objetivo maior da TA é proporcionar à pessoa com deficiência a autonomia, independência funcional, qualidade de vida e inclusão social.


A legislação brasileira também apresenta a terminologia Ajudas Técnicas para referir-se ao que atualmente denominamos Tecnologia Assistiva.

Fonte: http://eproinfo.mec.gov.br

quinta-feira, 31 de março de 2011

Formulário para a identificação da superdotação

Caros colegas, este formulário nos ajuda a identificar alunos com altas habilidades...
Reserve alguns minutos para listar os nomes dos alunos que venham primeiramente à sua mente quando você lê as descrições abaixo. Utilize esta lista como uma “associação livre” e de forma rápida. Não é necessário preencher todas as linhas. É provável que você encontre mais do que um aluno em cada descrição.
01 Aprende fácil e rapidamente
02 Original, imaginativo, criativo, não-convencional
03 Amplamente informado; informado em áreas não comuns
04 Pensa de forma incomum para resolver problemas
05 Persistente, independente, auto-direcionado (faz coisa sem que seja mandado)
06 Persuasivo, capaz de influenciar os outros
07 Mostra senso comum; pode não tolerar tolices
08 Inquisitivo, cético, curioso sobre o como e porque das coisas
09 Adapta-se a uma variedade de situações e novos ambientes
10 Esperto ao fazer coisas com materiais comuns
11 Habilidades nas artes (música, dança, desenho etc.)
12 Entende a importância da natureza (tempo, lua, sol, estrelas, solo, etc.)
13 Vocabulário excepcional, verbalmente fluente
14 Aprende facilmente novas línguas
15 Trabalhador independente, mostra iniciativa
16 Bom julgamento, lógico
17 Flexível, aberto
18 Versátil, muitos interesses, interesses além da idade cronológica
19 Mostra insights e percepções incomuns
20 Demonstra alto nível de sensibilidade, empatia com relação aos outros
21 Apresenta excelente senso de humor
22 Resiste à rotina e repetição
23 Expressa idéias e reações, freqüentemente de forma argumentativa
24 Sensível à verdade e à honra
Fonte: Galbraith e Delisle (1996, p. 14)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Dicas para Professores no atendimento com alunos que apresentam baixa visão e cegueira, para fazer da Sala de Aula um ambiente seguro e positivo

1.Aprenda e entenda as capacidades visuais do aluno cego ou visão subnormal;
2.Identifique as características visuais que aumentam as funções visuais do aluno (cores, contraste, tamanho);
3.Coloque a carteira do aluno próximo a sua mesa, lousa e porta da sala de aula;
4.Reduza iluminações distrativas; coloque a carteira do aluno longe da fonte de luz e em lugar bem claro;
5.Permita que o aluno troque de lugar, aumentando as oportunidades de ver e ouvir; e assim, escolher qual lugar é melhor para ela (pergunte);
6.Abra e feche a porta completamente ( uma porta meio aberta pode ser um obstáculo perigoso);
7.Elimine barulhos desnecessários; não fale muito alto ( a dificuldade do aluno é na visão e não na audição), pois isso tende a aumentar o nível de barulho da sala de aula;
8.Elimine confusões na sala de aula, circule pelos corredores, entre as carteiras, demonstre interesse pelo que estão fazendo;
9.Coloque os materiais em locais determinados, de forma que os alunos saibam onde cada item em particular é, em geral, guardado ( comunique o aluno qualquer alteração);
10.Mantenha as programações rotineiras para que o aluno saiba o que esperar no dia e na hora específicos;
11.Oriente seus alunos usando seus primeiros nomes para obter sua atenção;
12.Não saia da sala de aula sem avisar o aluno;
13.Explique as regras implícitas e explícitas para conduzir a turma, dentro e fora da sala;
14.Estimule os alunos com deficiências visuais a expressar suas necessidades visuais;
15.Repita oralmente as informações escritas na lousa, projeção ou vídeo. Lembre-se de que ampliações nas imagens projetadas não são úteis para todos os alunos cegos ou com baixa visão;
16.Prepare impressos ampliados ou em Braille ( solicite à professora da Sala de Recursos), quando propor atividade completares aos cadernos do aluno ampliados;
17.Incentive o aluno a usar o “caderno do aluno ampliado” (enviado pelo CAPE), é recurso público destinado a ele;
18.Grave em áudio as aulas, para que os alunos possam usar como apoio nos estudos em casa;
19.Selecione atividades em cores brilhantes e contrastantes para os alunos que se beneficiam desse recurso visual (amarelo sobre o roxo/ preto sobre laranja) e uso de canetas de ponta grossa;
20.Procure o especialista na área da deficiência visual (professora da Sala de Recursos) ou a equipe da Diretoria da Educação Especial sempre que tiver dúvidas e mantenha suas expectativas altas.
Fonte: http://especialdeadamantina.wordpress.com/author/leilakanada/

sexta-feira, 11 de março de 2011

Material sobre Educação Inclusiva

Disponível para download no site da Secretaria de Educação Especial do MEC farto material sobre educação inclusiva, incluindo:

- 8 volumes da Revista Inclusão

- 10 fascículos da Coleção “A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar”

- Orientações sobre atendimento especializado Atendimento Educacional Especializado*

AEE – Pessoa com Surdez

AEE – Deficiência Física

AEE – Deficiência Mental

AEE – Deficiência Visual

AEE – Orientações Gerais e Educação a Distância

Documento sobre a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva

É só clicar abaixo e baixar:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12625&Itemid=860

Dispraxia



Dispraxia é a dificuldade para planejar e executar um ato motor novo ou séries de ações motoras.Ela pode ter várias causas,inclusive lesão cerebral,mas o tipo de dispraxia identificado por Ayres se deve a falhas no processamento sensorial relacionado ao planejamento motor.

É importante enfantizar que dispraxia não é apenas um transtorno da coordenação motora ou execução motora,o traço característico é a dificuldade em conceituar ou formular um plano de ação.

Crianças com dispraxia são descritas como desajeitadas,pois fazem tarefas comuns de maneira pouco usual,com muito esforço,lentidão ou movimentos pouco econômicos.Muitas vezes,ela parece não ter idéias ou não sabe o que fazer com um brinquedo novo e suas brincadeiras tendem a ser pobres e repetitivas e,frequentemente,quebram os brinquedos,na tentativa de desobrir como funcionam.

A criança geralmente:
-é desajeitada,estabanada e propensa a acidentes
-tropeça ou tromba nas pessoas ou obstáculos
-tem baixo desempenho em esportes e atividades com bola
-é mais lenta para aprender atividades motoras novas(exemplo:andar de bicicleta,pular corda)
-tem dificuldade com atividades que exigem sequências(exemplo:vestir roupa,morde um salgado sem tirar a forminha)
-é desorganizada,deixa espalhado e/ou perde o material escolar e a carteira ou mochila são bagunçadas
-tem dificuldade de manusear objetos pequenos que escorregam(exemplo:lápis,botões,fechos)
-tem traçado forte é mais lenta na escrita:letra é feia,sem forma e/ou desorganizada no papel.

Comportamento Social:
-geralmente é falante e imaginativa,gosta de fantasias,mas prefere falar a fazer
-prefere atividades sedentárias(ex:vídeo game,TV,leitura)e evita esportes ou brincadeiras de movimento
-tende a ser expectador(ex:no parquinho ou no recreio,observa mais do que brinca)
-baixo limiar a frustração em atividades motoras,desiste rápido ou muda de atividade
-aparência desajeitada,cabelo despenteado,roupas torcidas no corpo ou vestidas ao contrário,meias torcidas ou emboladas.

Fonte:Intervenções de Terapia Ocupacional;Lívia Magalhães

Falta de brincadeira favorece distúrbios de aprendizagem e transtornos de comportamento


As crianças precisam brincar mais.
As brincadeiras e toda riqueza de aprendizado que essas experiências possibilitam, tanto para os filhos quanto para os pais, estão ficando em segundo plano.
A ausência desse potencial lúdico tem relação direta com a avalanche de crianças com distúrbios de aprendizagem ou com transtornos comportamentais.
Uma infância estimulante exige passatempos apropriados (eles variam de acordo com a faixa etária).

De 1 ano a 1 ano e meio
A criança imita sons e reconhece objetos.
Adora brincar de espalhar e guardar tudo. Claro que do jeito dele.
Sugestões de brinquedos:
Caixote com objetos de formas geométricas.
Cubos, círculos e triângulos de plástico ou feltro
Potes e tampas Panelinhas

De 1 ano e meio a 2 anos
A criança já reconhece algumas cores e formas.
Sabe procurar e encontrar objetos que guardou.
Gosta de brinquedos que possa empurrar, puxar, encaixar e explorar com os dedos.
Adora descobrir como as coisas funcionam.
Sugestões de brinquedos:
Brinquedos de montar Bichinhos de plástico Cubos com formas vazadas para encaixar peças similares Carrinhos e caminhões Chaves

De 2 anos a 2 anos e meio (estimule a imaginação dele)
Após os 2 anos a criança começa a descobrir o prazer de brincar com o outro. Ela já é capaz de assimilar muitas palavras ao mesmo tempo, construindo frases completas. Reconhece cores e formas. Compreende perfeitamente o significado da palavra NÃO . Classifica formas, cores e espessuras.
Sugestões de brinquedos:
Blocos lógicos: encontrados em lojas de brinquedos educativos. Possui quadrados, círculos, triângulos e retângulos nas cores primárias, com diferentes tamanhos e espessuras Blocos de madeira com diferentes formas e tamanhos para fazer torres e pequenas construções.

3 anos
Nesta fase, papais e mamães precisam ter bastante disponibilidade para responder a todos os questionamentos da criança - Como? Quando? E a preferida: Por quê? Apesar da linguagem ainda estar em desenvolvimento, seu vocabulário já é bastante extenso. Consegue comunicar-se com perfeição. A coordenação motora fina está mais segura. É nesta fase que a lateralidade (destra ou canhota) normalmente se define.
Sugestões de brinquedos:
Cubos de tecido, onde cada lado existe um treino motor como zíperes, botões e ganchos para abrir e fechar.
Cubos com tamanhos decrescentes e que encaixam-se um dentro do outro, para serem empilhados.

4 anos
Agora a criança apresenta maior coordenação global e conseqüentemente coordenação fina. Começa a se interessar por brincadeiras coletivas e demonstra maior equilíbrio.
Sugestões de brinquedos:
Jogos em equipe com uso de bola e bastões
Bicicleta
Trabalhos manuais, com tesoura de ponta redonda e sob superevisão de adultos

5 anos
Treinamento e motricidade já bem definidos. Descobre a satisfação em tentar resultados diferentes e conseguir realizar trabalhos esteticamente bonitos. A gama de opções cresce bastante. Torna-se mais sociável, descobrindo o prazer de brincar em grupo.
Sugestões de brinquedos:
Modelagem em massinha, argila ou gesso
Canetas e caderno de desenho
Quebra-cabeças
Pular corda
Jogos coletivos com regras e objetivos mais elaborados

6 anos
A criança já é capaz de realizar diversas tarefas sozinha: troca a própria roupa, escova os dentes, dá laço em tênis. Bastante independente, já conhece a função de cada objeto. Surge um interesse maior por jogos eletrônicos e computador. Há bastante polêmica neste sentido, mas bem dosada a tecnologia estimula o raciocínio e o desenvolvimento de estratégias.
Sugestões de brinquedos:
Jogos eletrônicos
Jogos em computador
Bonecos e bonecas
Palavras cruzadas
Jogos com figuras e letras que representem a letra inicial do objeto

7 a 9 anos
Raciocínio lógico pode ser usado quase em sua totalidade, permitindo o trabalho com jogos de estratégias simples.
Sugestões de brinquedos:
Jogo da velha
Jogo de damas
Trilha

10 a 12 anos
Com o pensamento lógico desenvolvido em sua plenitude, pode-se usar jogos mais complexos e estratégias que necessitem de abstração.
Sugestões de brinquedos:
Estratégias de guerra
Batalha naval
Jogos de tabuleiro que forcem cálculos, previsões, custos e lucros Jogos de conhecimento geral com perguntas e respostas das mais diversas áreas.

Fonte: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/search/label/Falta%20de%20brincadeira%20favorece%20dist%C3%BArbios%20de%20aprendizagem%20e%20transtornos%20de%20comportamento

quinta-feira, 3 de março de 2011

Como auxiliar o aluno com dificuldade de aprendizagem

O primeiro passo para intervir adequadamente consiste na busca de informação, pois estando informado, o professor não irá rotular ou discriminar seu aluno. Há problemas e deficiências; problemas podem e devem ser resolvidos no âmbito da sala de aula e as deficiências precisam ser encaminhadas para a área específica.
O segundo passo é procurar ajuda de profissionais específicos para trabalhar corretamente cada dificuldade, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, etc.
Um fator que talvez seja o mais importante, tanto para o professor quanto para os demais profissionais envolvidos e os familiares, consiste em acreditar na capacidade de superação do indivíduo e buscar meios diversificados para auxiliá-lo a alcanças a superação.
Quando acreditamos no potencial de nossos alunos e os fazemos se sentirem seguros, autoconfiantes, propiciamos a eles condições de se desenvolveremne se afirmarem como cidadãos.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Deficiência Física

A deficiência física refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema ósteo-articular, o sistema muscular e o sistema nervoso. As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidade variáveis, segundo os segmentoscorporais afetados e o tipo de lesão ocorrida.

TIPOS
* Lesão cerebral (paralisia cerebral, hemiplegias)
* Lesão medular (tetraplegias, paraplegias)
* Miopatias (distrofias musculares)
* Patologias degenerativas do sistema nervoso central (esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica)
* Lesões nervosas periféricas
* Amputações
* Sequelas de politraumatismos
* malformações congênitas
* Distúrbios posturais da coluna
* Sequelas de patologias da coluna
* Distúrbios dolorosos da coluna vertebral e das articulações dos membros
* Artropatias
* Reumatismos inflamatórios da coluna e das articulações
* Lesões por esforços repetitivos(L.E.R)
* Sequelas de queimaduras

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Escritor gaúcho Moacyr Scliar é enterrado em Porto Alegre





Foi enterrado nesta segunda-feira (28) em Porto Alegre o escritor gaúcho Moacyr Scliar, 73. O corpo do escritor foi sepultado às 11h da manhã no cemitério do Centro Israelita, na capital gaúcha. A cerimônia foi fechada a parentes e amigos e durou pouco menos de uma hora. Também nesta segunda, a Academia Brasileira de Letras decretou luto oficial por três dias pela morte do escritor.
Scliar faleceu na madrugada de domingo (27) no Hospital de Clínicas, em Porto Alegre, vítima de uma falência múltipla de órgãos devido às consequências de um acidente vascular cerebral (AVC). Ele sofreu o AVC em 17 janeiro, quando se recuperava de uma cirurgia no intestino. O velório ocorreu no próprio domingo, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.


Biografia de Moacyr Scliar

Moacyr Jaime Scliar nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 23 de março de 1937. Filho dos imigrantes judeus José e Sara Scliar, oriundos da Bessarábia (Rússia), Scliar cresceu no bairro Bonfim, tradicional reduto judeu na capital gaúcha. Foi alfabetizado pela mãe, que lhe deu o nome de Moacyr após ler o romance Iracema, de José de Alencar. No final da década de 40, transferiu-se para um colégio católico, onde fez o curso ginasial.

Em 1962, publicou seu primeiro livro, Histórias de um Médico em Formação, um apanhado de contos sobre sua vida de estudante de medicina. Formou-se médico no mesmo ano. Em 1963, começou a trabalhar como médico fazendo parte do Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência (SAMDU) de Porto Alegre. Casou-se, em 1965, com Judith Vivien Olivien, com quem teve um filho, Robertto. O livro de contos O Canavial das Animais, sua segunda publicação, é de 1968. Aliás, Scliar considerava essa obra sua verdadeira estreia no mundo da literatura. Autor de mais de 70 livros e eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2003, Scliar recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira, sendo o último, o Jabuti, por Manual da Paixão Solitária, em 2009. Seus livros estão traduzidos em 12 idiomas. Entre suas obras mais importantes estão O Exército de um Homem Só (1973), O Ciclo das Águas (1975), O Centauro no Jardim (1980) e A Estranha Nação de Rafael Mendes (1983). Suas obras trazem temas como a realidade social da classe média brasileira, a medicina e o judaísmo, muitas vezes com um flerte com um imaginário fantástico. Além dos livros, Scliar foi colaborador dos jornais Zero Hora e Folha de São Paulo. Teve textos adaptados para a televisão, teatro e cinema. Foi professor visitante da Brown University (Departament of Portuguese and Brazilian Studies) e da Universidade do Texas. Em outubro do ano passado, com a eleição de Dilma Rousseff, Scliar escreveu, a pedido de ÉPOCA, qual seria o desafio da nova presidenta: "O desafio do próximo presidente será transformar o Brasil num país leitor. Isto compreende: 1) completar a erradicação do analfabetismo, inclusive o chamado "analfabetismo funcional", pelo qual a pessoa, mesmo alfabetizada, não consegue ler e compreender um texto; 2) colocar o texto ao alcance da população, seja sob a forma de livros impressos seja sob a forma de livros eletrônicos; 3) reforçar o papel da escola na formação e motivação de leitores; 4) implementar o conceito de "famílias leitoras", da Unesco, através do qual os pais estimulam os filhos a ler."

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

4 mitos sobre a dislexia

1º mito: A dislexia atrapalha a alfabetização
Criança que troca letras é disléxica, certo? Não. Focar a expressão escrita na oralidade (escrever como se fala), trocar tipos parecidos foneticamente (como F e V), juntar palavras e unir letras de forma aparentemente aleatória são ações absolutamente normais do processo de alfabetização. Quem sabe como o aluno constrói esse novo conhecimento considera esses fatos como um avanço em relação a uma etapa anterior, não um erro.
As pesquisadoras argentinas Emilia Ferreiro e Ana Teberosky descobriram (há quase 30 anos!) que os estudantes elaboram diferentes hipóteses sobre o funcionamento do sistema de escrita, como se fossem degraus numa escada rumo à aprendizagem. Investigações na área de didática são unânimes em demonstrar que se alfabetizar está longe de ser uma tarefa simples, num processo complexo em que as idéias dos pequenos nem sempre coincidem com as dos adultos. “Observar a relação do aluno com a própria escrita é mais importante do que apontar erros e muito mais efetivo do que rotulálo como portador de um distúrbio”, afirma Giselle Massi, especialista em fonoaudiologia e linguagem, em Curitiba. Em vez de encaminhar para um tratamento de saúde, o importante é compreender que o percurso é tão importante e desafiador quanto sua conclusão.
Vale lembrar que saber escrever vai além da aquisição da ortografia correta. Aspectos textuais, como coerência, utilização e manipulação de referências e construção lógica de idéias, evidenciam a capacidade de uso da escrita. Apesar de serem centrais na avaliação do nível de compreensão que cada criança tem da linguagem, esses elementos muitas vezes são ignorados. Por exemplo: um aluno que troca letras pode apresentar outras qualidades em seus textos e, portanto, não deve ser tachado de doente, sem apelação.

2º mito: O disléxico não gosta de ler e escrever
Na verdade, o desinteresse pela leitura e pela escrita está muitas vezes associado às próprias dificuldades da alfabetização. A expectativa equivocada de pais e educadores quanto ao ritmo de aprendizagem e a simples comparação entre os colegas de classe podem criar estigmas. Essa mania de colocar rótulos nos estudantes (bons, esforçados, casos perdidos...) cria o que Giselle Massi chama de aquisição por sentido: “Ao ser carimbada pelo professor e pelos pais, a criança desenvolve uma equivocada noção de si e passa a se ver como incapaz de avançar”. Assim, é natural que perca o interesse pelas atividades ligadas ao que considera ser a sua fragilidade (leia mais na entrevista abaixo).
Além de distúrbios físicos (problemas de visão ou audição, por exemplo que podem interferir nessa dificuldade, pais que não valorizam a leitura ou têm pouco acesso a livros e jornais inf luenciam diretamente o desempenho percebido em sala de aula. Não se pode esquecer que no Brasil, segundo dados do Indicador do Alfabetismo Funcional de 2007, só 28% da população entre 15 e 64 anos é capaz de ler textos longos e fazer relações e inferências. É por isso que, aqui, acreditar que a dislexia seja responsável por esse problema é muito grave e não pode justificar os entraves do atual sistema de Educação.
“Quando a criança é observada com mais atenção, é possível verificar que a maior parte dos problemas não é de origem patológica, mas uma junção de fatores internos e externos à escola que dificultam a aprendizagem”, afirma Telma Weisz. “Não questiono a existência da dislexia, mas seus sinais pedem muita atenção num país como o nosso.”

3º mito: O disléxico é mais inteligente e criativo
Essa é outra afirmação, digamos, um tanto quanto estranha. Alguém acha que é possível medir a inteligência ou a criatividade de forma objetiva, como resultado de uma avaliação pragmática? Uma tese amplamente aceita é a de que, por utilizarem formas singulares de elaboração da linguagem escrita e de interação com o idioma, as crianças ditas disléxicas acabariam por desenvolver estratégias mais criativas de comunicação, interessando-se mais pelas artes e pelos esportes.
O fato é que cada ser humano é único, cheio de sutilezas e tem uma intrincada e singular forma de observar e interagir com o mundo. Em outras palavras, todos os estudantes apresentam afinidade com diferentes linguagens. Pesquisas do psicólogo norte-americano Howard Gardner comprovam essa diversidade. Tanto que ele cunhou a expressão “inteligências múltiplas” (ou seja, não há “uma” inteligência a ser medida). Testar essas habilidades implica considerar um universo de possibilidades do conhecimento humano e não apenas a expectativa da sociedade numa determinada época.
Para a psicopedagoga Marice Ribenboim, de São Paulo, o rótulo de gênio é tão nocivo quanto o de incapaz de aprender. “Marcar uma criança como portadora de um distúrbio é, em qualquer situação, uma forma de limitação. A Educação não pode se pautar por esse tipo de evidência, como se fosse um veredicto final sobre as possibilidades de cada um.”

4º mito: As causas da dislexia são genéticas
Estudos recentes conduzidos por Sally Shaywitz, neurologista da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, apontam para uma descoberta neurofisiológica que seria capaz de justificar a falta de consciência fonológica do disléxico. Mas, embora as principais instituições de estudo da doença aceitem atualmente a teoria de uma origem genética, oficialmente a dislexia ainda é um distúrbio sem causa definida. Sim, oficialmente é isso.
Pesquisas realizadas no Brasil e na Inglaterra pelo neurologista Saul Cypel, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretor do Instituto de Neurodesenvolvimento Integral, colocam em xeque a maneira como são conduzidos esses tipos de teste de diagnóstico e revelam que, de cada 100 alunos encaminhados ao médico com suspeita de dislexia, apenas três efetivamente têm a doença. Elas demonstram que não há relação direta entre disfunções no exame eletroencefalográfico e dificuldades de aprendizagem.
Como os mecanismos de funcionamento da dislexia ainda são um mistério para a Medicina, só os sintomas é que conduzem a um diagnóstico – e eles podem apontar para caminhos equivocados. Quando uma criança mostra dificuldades de aprendizagem associadas à dislexia, os exames às quais é submetida têm como intuito principal descobrir se existe outra causa perceptível para a doença. Se nenhum desvio físico ou psicológico é encontrado, toma-se a dislexia como uma patologia presente e mede-se, por meio dos sintomas, seu grau de severidade.
O tema, como se viu nestas quatro páginas, é bastante controverso e, obviamente, não se esgota aqui. Não há conclusões totalmente definitivas sobre a dislexia (suas causas, seus sintomas, sua ligação com a escola). O que sobra são dúvidas que precisam ser destacadas e exploradas num debate crítico. Como diz o filósofo francês Edgar Morin em seu livro Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro: “Será preciso ensinar princípios de estratégia que permitam enfrentar os imprevistos e as incertezas na complexidade do mundo contemporâneo. É preciso aprender a navegar em um oceano de incertezas em meio a arquipélagos de certeza”.

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0209/aberto/mt_267788.shtml

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais

Conceito
A Língua Brasileira de Sinais foi desenvolvida a partir da língua de sinais francesa. As línguas de sinais não são universais, cada país possui a sua.
A LIBRAS possui estrutura gramatical própria. Os sinais são formados por meio da combinação de formas e de movimentos das mãos e de pontos de referência no corpo ou no espaço.
Segundo a legislação vigente, Libras constitui um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas com deficiência auditiva do Brasil, na qual há uma forma de comunicação e expressão, de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria.
Decretada e sancionada em 24 de abril de 2002, a Lei N° 10.436, no seu artigo 4º, dispõe o seguinte:
"O sistema educacional federal e sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente".


Fonte: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/ees_a.php?t=001

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Oração do Aluno Especial

“Senhor! Tua criação é perfeita.Todos os dias, podemos contemplar o milagre da vida se renovando. Tudo acontece de novo e tudo é absolutamente novo. Cada ser que habita o universo surge com suas características próprias. Não há, no mundo, duas criaturas idênticas. Nem os gêmeos são idênticos. E, quanto mais se desenvolvem e convivem com outras pessoas, mais vão ganhando um jeito próprio de ser e de existir.

Tua criação é perfeita.E, nessa perfeição, convivemos com aqueles que têm diferenças. São pessoas que ouvem menos ou nada ouvem, que enxergam pouco ou nem enxergam, que não falam. Falam de tantas outras maneiras. Que nascem ou desenvolvem algum tipo de limitação que atinge alguns de seus órgãos. Isso não os faz menores nem menos belos. São diferentes. Diferentes são todos aqueles que se aventuram nessa jornada da existência humana.

Alguns escolheram chamá-los pessoas com necessidades especiais. E eles têm sim, necessidades especiais. Temos, todos, necessidades especiais que precisam ser supridas de alguma maneira. Somos carentes, todos nós. Carecemos de atenção, de ternura, de afeto. Carecemos de outros seres humanos que enxerguem em nós possibilidades. Pessoas que, nos vendo confundidos com patinho feio, convidem-nos a mirar nossa imagem no lago e perceber que somos cisnes. Não somos feios. Nem esquisitos. Somos diferentes do grupo que não soube perceber nossa beleza. Somos belos todos, cada um a seu modo. Porém, belos.Não carecem de pena aqueles que são limitados por algum motivo.

Não carecem de sentimentos mesquinhos. Carecem de dignidade. De aceitação. De respeito. De espaço para que se sintam úteis. De espaço para que possam estudar, e trabalhar, e viver a intensidade da vida. Crianças com Síndrome de Down. Como são carinhosas. Autênticas. Quem as conhece e as ama sabe o quanto povoam as famílias com belíssimas lições de amor. E abraçam tanto. E cantam. E dançam e riem. Parecem não se deixar contaminar com disputas mesquinhas, que separam as pessoas e ferem os sentimentos. Quantas dessas crianças, entretanto, são rejeitadas. Não quiseram os pais entender que também eram especiais por poder conviver com essas jóias. E o triste abandono.

Os alunos que freqüentam as escolas. As crianças que se alvoroçam diante de cada novo aprendizado não são preconceituosas. Com certeza, saberão conviver com o diferente, e isso fará com que se desenvolvam de forma solitária”.

CHALITA, Gabriel. Educar em oração. São Paulo: Canção Nova, 2005.



Espero que todos tenham gostado. Eu achei muito linda esta oração!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Deficiências (à procura do verdadeiro autor)

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.


"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre."